Renan Ferreirinha é Formado em Economia e Ciências Políticas na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das faculdades mais prestigiadas do mundo, onde estudou com bolsa integral por necessidade financeira.
Dentre os diversos assuntos que estudou no curso de Ciências Políticas, Ferreirinha se identificou de forma muito pessoal com os estudos de Política Comparativa da América Latina.
Renan Ferreirinha na sua formatura em Economia e Ciências Políticas em Harvard, 2017.
“Pela primeira vez, eu estava vivendo fora do Brasil e, durante os estudos de Política Comparativa da América Latina, entendi que a gente é muito mais parecido do que acredita. A América Latina tem ciclos políticos e econômicos similares e pude estudar e perceber muito isso. Além disso, o fato de ter feito amigos latinos e ter aprendido espanhol me ajudou a me reconhecer enquanto latino-americano”, explica ele, que se especializou no assunto durante a graduação.
Já entre os assuntos que estudou em Economia, o que mais o interessou foi a Economia Comportamental, uma vertente que estuda a economia a partir de uma análise psicológica.
“É uma área nova e atualizada em que se estuda como as pessoas convivem e interagem. Estudar isso foi muito interessante, me ajudou a entender mais sobre as pessoas, porque é uma área de estudo que mistura economia e comportamento humano”, conta ele.
Renan Ferreirinha e sua mãe, na formatura em Harvard, 2017.
Uma das partes mais importantes do processo seletivo de Harvard é a redação, em que o candidato deve contar uma parte de sua trajetória de vida. O histórico escolar de Ferreirinha o ajudou nesse momento.
“Na minha redação, eu narrei como tinha sido participar do desfile de 7 de Setembro, como coronel-aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro, quando comandei o desfile estudantil a cavalo na Avenida Presidente Vargas”, conta ele. Para quem não sabe, o coronel-aluno é aquele que tem a maior média de notas durante o terceiro ano do ensino médio e é o representante geral de todos os outros alunos da escola.
Em 2012, quando comandei o “batalhão escolar” a cavalo, pela última vez, na Avenida Presidente Vargas, Rio de Janeiro.